Mas, conquanto não pode haver desgosto

Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta,
lá me esconde Amor um mal,
que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.

Poemas: Luís Vaz de Camões

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